sexta-feira, julho 21, 2006
Acelga ateia fogo ao próprio corpo em ato desesperado de protesto
Brasília - Uma Acelga adulta de mais ou menos 150g ateou fogo ao próprio corpo, na tarde de ontem, em frente ao Palácio do Planalto. Conforme carta deixada para ser entregue às autoridades por ativistas de vários outros grupos da categoria, tais como alfaces, agriões, chicórias, escarolas, endivas belgas e rúculas da Transilvânia, o protesto se seguiu em nome da suspensão ou troca do termo “estado vegetativo”, muito utilizado pela classe médica, imprensa e sociedade como um todo. “Nós não vamos mais aceitar provocações desse quilate para com os nossos companheiros vegetais”, declarou Renato Polho, mais conhecido como Rê Polho, líder do MLGVO - Movimento pela Libertação Gramatical dos Vegetais Oprimidos. O MLGVO luta também pela extinção da expressão “zona do agrião”.
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