quinta-feira, dezembro 28, 2006

KHzine

Calembures ignóbeis, falsidade ideológica e comportamentos execráveis.

Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Connecticut, admirável novembro de 2006.
Edição de número 005
Para ser lida e tida como não lida logo em seguida.
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Periodicidade obscena!
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Editorial

Bem, bem, bem. Cá estamos nós agora, sobre tapetes vermelhos recobertos com pétalas de rosas. Assim como o próprio veículo, o sucesso televisivo é deveras instantâneo. Algo para muito além dos achocolatados em pó e sopas de caneca. E radical e energeticamente mais gostoso e nutritivo. Mas tem lá seu cafife. Fato é que agora estamos com sérios problemas para ir a padaria (que fica do outro lado da rua). Mandamos fazer uma armadura eletrificada para cada um de nós (incluindo as baratas míopes). Já nos rasgaram duas das nossas três melhores e piores roupas. Tentamos, sim, efetuar a travessia pelados. Mas aí quase perdemos coisas bem mais importantes (fundamentais até, diríamos).

Temos recebido e-mails anônimos com sérias propostas nupciais, propostas de divórcio, pedidos adiantados de exames de DNA (ah, essa gente que gosta de colocar a carreta na frente dos bois), anúncios de “empregados que se oferecem”, plantas e projetos para a construção de pipas e dicas para fazer um brownie mais fofinho e delicado (além de um mapa em 3D das planícies montanhosas do litoral herzegovino – em Connecticut).

É, como já dizia o Zé Pastrami (primeiro namorado da Barbie e ex-marido da Smurfete), vida de famoso não é brinquedo não!







Prova de que o KHzine já era imitado mesmo antes de nascer

“Acordo de sono profundo, para olhá-la. Uma luz pálida está entrando. Olho seus belos cabelos soltos. Sinto algo rastejando pelo meu pescoço. Olho-a de novo, bem de perto. Seus cabelos são vivos! Puxo o lençol - mais cabelos. Estão enxameando sobre o travesseiro. É um pouco depois do amanhecer. Arrumamos nossas coisas às pressas e saímos furtivamente do hotel. Os cafés ainda estão fechados. Caminhamos e, enquanto caminhamos, coçamo-nos. O dia abre-se em leitosa brancura, traços de céu rosa-salmão, lesmas deixando suas conchas.”

Henry Miller - Trópico de Câncer




Questões para reflexões para aparvalhados, sinistros e falastrões


*Por qual motivo, razão ou circunstância as pindamoiangabas silvestres apresentam-se sempre nas cores bege e lilás esverdeado?

*Por qual motivo, razão ou circunstância as jurubebas selvagens apresentam-se sempre com gatinhos ruivos a tiracolo?

*Por qual motivo, razão ou circunstância estamos escrevendo motivo, razão ou circunstância repetidas vezes?




Sugestão para uma revolução

Para o combate à incessante busca do mundo pela perfeição
Por Vahga Bond de Almeida

Basta que não façamos nada. Fiquemos de papo para o ar e com muita sombra e água fresca. A perfeição exige trabalho árduo e parnasiano. Disciplina acima de tudo. Se nada fizermos, estaremos corrompendo o sistema. Corroendo os seus altivos pilares lá nas bases. Iniciando a ilustre derrocada dos rococós. Muito bem, o plano é esse então: nada vezes nada.

Ps: Podemos começar a sair de costas nas fotos também. Tirar meleca do nariz em público não é má idéia. Deixar crescer a unha do mindinho do pé...




Seção regurgitação
Mensagens dos pobres leitores enviadas à redação

Oi!
Eu não vejo E.T.’s. Mas eles me vêem. Disso eu não tenho a menor dúvida.

Amplexos verdinhos

Branca de Neve Gonçalves – São Sepé - Connecticut


Redação KH: Nós também não os vemos. Apenas sentimos o cheiro.

***


Encostei a bochecha na tela do meu PC e levei um choque na cara que me deixou sorridente pelo resto de meus dias.

Sílvio Abravanel da Nóbrega – Petulândia - Connecticut


Redação KH: Nossos mais sinceros parabéns.

***


KHzínicos senhores:

Vocês são a minha calota de Lamborghini prateada. Meu Picolé de chocolate siberiano com avelãs frutadas trazidas em lombo de mula lá dos confins da Polinésia. Meus tamanduás de língua doce e grudenta. Meus dentes de ouro para um coveiro endividado.

Alice Wonderland de Souza – Caratatatipicaipicuicuipirpiticuíba – Oritimbó Mirim - Connecticut


Redação KH: Muito agradecidos. Conte sempre conosco (nem que seja para dividir o seu prêmio da Mega-Sena acumulada).




O que dizer em um primeiro encontro para que o mesmo não se transforme em casamento

*Gosta de mangas geladas ou in natura?

*Prefere jeans ou limonada?

*Assoviar ou chupar cana?

*Ferraris ou escarolas?

*Blim, blim, blins ou blóm, blóm, blóins?



Essas coisas...






Felicitações em KHzinês

Aceite os meus mais sinceros parabéns como se um café com brioches da Antuérpia e tubaínas de anis suadinhas fossem.



Quer saber qual a primeira impressão que você causa nas pessoas?

Então pergunte sempre e logo de cara:

Com quanto de fita se faz uma palafita?



O dia em que o Orkut parou

Ou o Senhor, a partir de agora, passa a fazer uso das vírgulas, pontos e toda a característica gama de acentos gráficos, conforme as regras gramaticais vigentes na língua portuguesa até o presente momento, ou terá de se retirar do recinto.



Grato.



Camões Neto, o bisneto

“A idéia mais original que tive até hoje foi a de escrever Os Lusíadas.”



Camões Neto, o bisneto II

“Mas parece que alguém chegou antes... Maldito bastardo!!!”




Perguntas sobre as maravilhas da tecnologia contemporânea atual dos dias de hoje

Um produto que emagrece dormindo, em princípio, deve ser um produto bem gordo?


Assim como B está para A e A está para B (e vice-versa) na pós-modernidade
Para Anapompa

1- Um velho e justo mercador de Bagdá deixa seus bens para serem divididos igualmente entre seus três filhos.

Entre os bens existem 21 vasilhames: 7 cheios de mel; 7 com mel pela metade e 7 vasilhames vazios.
Como fazer a divisão eqüitativa de forma que cada um dos filhos receba o mesmo número de vasilhames e a mesma quantidade de mel, sem que haja nenhuma transposição de qualquer quantidade de mel de um vasilhame para outro?

2- Suponha que um lírio esteja aflorado 25 centímetros em relação à superfície da água. Esticando a planta até ela desaparecer, isso ocorre a uma distância de 55 centímetros em linha reta sobre a superfície da água, em relação à linha vertical da posição original da flor.
Qual a profundidade do lago?



Resposta 1: “Com muita doçura!”

Resposta 2: “Não faz a mínima diferença. O que importa mesmo é que o lírio passa bem!”



Sobre o ato da mudança consentida por vontade própria e auto-abonada

- Hummm, agora sim está com cara de gengibre Albanês!!!

- Muito bem! Como bem dizia a garota do comercial do SEMPRE LIVRE® Mini Toque Suave Abas na tevê: não é preciso temer as mudanças.



A História secreta do Benjaminzão

Big Ben, ao contrário do que muitos pensam, não é o famoso relógio do Parlamento Inglês, nem tampouco sua torre. É o nome do sino, que pesa 13 toneladas e foi instalado durante a gestão de sir Benjamin Hall, ministro de Obras Públicas da Inglaterra, em 1859. Por ser um sujeito alto e corpulento, Benjamim tinha o apelido de Big Ben. Todos os dias, a rádio BBC transmite as badaladas do sino.

O nome do relógio é Tower Clock, ou Clock Tower (ou vice-versa), e é muito conhecido pela sua precisão e tamanho. Certa vez uma família de pássaros pousou no seu ponteiro e o desregulou em cinco minutos. A família jamais se recuperou do trauma e da culpa. O pai passou a beber todas, a mãe tornou-se um dama na cama, o filho mais velho entrou de bico no mundo das alpistes tetraidrocanabinólicas, a filha abandonou as aulas de vôo livre e passou a freqüentar locais onde ocorreram grandes desastres ecológicos e o caçula, hoje, é o segundo na hierarquia da Máfia dos cucos de relógio.



E lembre-se:
Jabuticabas bósnias jamais serão fivelas de sapatos femininos.




Roubaram-me o gira-discos
Por Tom Waits, Lehgau-Z e Roberto Leal


Lá fora, outra lua amarela
Rasgou um buraco na noite
Salto pela janela e vou rua abaixo
A brilhar como uma moeda nova
Os comboios para a baixa vão cheios
Com todas as miúdas do Brooklyn
A darem tudo para fugirem
Aos seus pequenos mundos

Entro na cidade pela auto-estrada
E estas lágrimas do céu
Como diamantes no pára-brisa
Deus está fora a negócios
Sempre tem queijo cheddar grátis na ratoeira, baby
E ainda tenho aquele disco do Odair José
Mas roubaram-me o gira-discos, baby
O que é que se há de fazer?...
É, roubaram-me o gira-discos
O que é que se há de fazer?...
Socorram-me subi no ônibus em Marrocos
É nobreza fazer boné




Sorte de hoje:
Se seus desejos não forem extravagantes, eles serão realizados.

(Lá se vão as minhas chances de ter com a Scarlett Johansson.)








Muffi e Puffi

“Tu talvez não tenhas vivido muito tempo no fundo do mar”, disse Muffi para Puffi. “E talvez jamais tenhas conhecido uma lagosta”, completou.

A História da humanidade está repleta de expedições e pessoas visionárias que dedicaram suas vidas na busca da coçada de costas perfeita e do descascador de chuchus ideal. Se hoje, através de um mapa, podemos saber com exatidão onde começam e terminam continentes, países, cidades, a liberdade do outro e o setor de hortifrutigranjeiros do supermercado, há centenas de anos, quando mal se possuía certeza se o Japão era uma ilha ou parte do continente asiático, ou, ainda, como os japoneses faziam para comer sopa de cabeça para baixo, navegar mares adentro era a única maneira de conseguir entender melhor como se desenhava o planeta.

Assim, conhecer a história de Muffi e Puffi é entrar em sintonia com os limites e desafios que o ser humano é capaz de superar, pelo simples prazer de desbravar o desconhecido e por estar totalmente entediado com a programação da tevê local.

“Há quem prefira mondongo!” Disse Muffi.

“Bem, como dizia o velho Ari (Stóteles), uns gostam do olho, outros da remela.” Redargüiu Puffi.

“Há ainda os que preferem mondongo!” Continuou Muffi.







Sobre as tais de “entrelinhas”


Jahlahlahlah, 29 de fevereiro de 1837


Dear Candy

O território russo contém 17.075.400 metros quadrados. Mais de cem navios e aviões desapareceram na região do Triângulo das Bermudas, no oceano Atlântico. Uma pessoa distinta e bastante hábil levaria 32 anos para contar de um a um bilhão, detendo-se não mais que um segundo em cada número. Em 1967, a inflação no Brasil foi de 25,01%. Já em 1993, foi de 2.708,55%. Desde que o mundo é mundo, mais de duas mil guerras já foram travadas. A princesa Diana chamava o Príncipe Charles de “Cara-de-Peixe” (não se sabe em quais circunstâncias). Um Beija-flor pesa, em média, dez gramas. A primeira escova para limpar os dentes apareceu na China, em 1498, e suas cerdas eram feitas de pêlos de porco. O primeiro semáforo do mundo foi instalado na cidade de Boston, nos Estados Unidos, em 1840. Em um ritmo de jogging (a 9,5 quilômetros horários), uma pessoa levaria 175 dias – correndo sem parar – para percorrer os 39.840 quilômetros necessários para dar a volta ao mundo pela linha do equador. Essa mesma tarefa levaria mais de cinco anos em se tratando do planeta Júpiter.

De resto, digo que gosto e não gosto de nenúfares cozidos com leves borrifadas de extrato de claras em neve de ovos de codornas herzegovinas (falo das roxinhas, jamais das lilases). Portanto não me casarei com você, sua abelhinha safadinha.




Atenciosamente

Clodoaldo Manso Pero No Mucho





Shaw Churchill mesmo!

Telegramas trocados entre Bernard Shaw e Winston Churchill:

*"Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação minha peça Pigmalião. Venha e traga um amigo se tiver." Bernard Shaw.

*"Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer à primeira apresentação. Irei à segunda se houver." Winston Churchill.


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Clayton, o cominho

Bósnia-Herzegovina, primavera de 3027. Cinco e meia da manhã. As folhas das árvores caem compulsivas ao vento, infestando o chão ainda úmido da nevasca do dia anterior. É mesmo uma primavera bizarra. Como bizarros poderão parecer os fatos nesta manhã cinzenta.

Clayton, o cominho, alonga-se após um longo sono de três décadas. Vai até o espelho e ri de si mesmo: “Ah, ah, ah, ah, ah”. Lá fora, a cidade desperta pouco a pouco sem nem ao menos desconfiar do recém ocorrido. Que, de qualquer forma, não faz a menor diferença mesmo. Clayton jamais fora alguma coisa na vida. Nada além de um mero cominho que infestava a comida dos outros com um hálito fétido de órgãos genitais femininos pouco asseados. Em especial, pastéis, empadas e risoles recheados com frutos do mar.

Mas, após a experiência, tudo ficaria diferente, como de fato está a ocorrer.

Herzegovina-Neretva Canton, primavera de 3027. Cinco e meia da manhã. Jaderson Sinclair, cientista e camelô (tempos difíceis, sem dúvidas) dirigi-se ansioso para o curral, com o intuito de encilhar Guta, mula manca e amante nas horas vagas, e iniciar o trajeto que o levaria para a fama, a luxúria, o bem bom e às drogas logo em seguida. Ou não.

Condomínio Chapéu do sol, primavera de 3027. Cinco e meia da manhã. Edineide Kéllen da Silva dorme.

Bósnia-Herzegovina, primavera de 3027. Duas horas depois. Clayton, o cominho, em frente ao espelho, continua a rir de si mesmo: “Ah, ah, ah, ah, ah”.

Herzegovina-Neretva Canton, primavera de 3027. Sete e meia da manhã. Jaderson Sinclair, indiferente aos olhares insinuantes de Guta e enquanto viaja à incrível velocidade de cinco quilômetros horários, pensa que algo, talvez, tenha dado errado.

Condomínio Chapéu do sol, primavera de 3027. Sete e meia da manhã. Edineide Kéllen da Silva dorme.

Bósnia-Herzegovina, primavera de 3027. Cinco horas depois. Clayton, o cominho, pára de rir, sai da frente do espelho e vai até a janela, no segundo andar do prédio de tijolos de papel higiênico reciclado. Quase não acredita. Agora possui uma cabeça. E tronco também. E membros. Muitos membros. Clayton quase não cabe em si de tanta felicidade. A primeira coisa que faz, então, é meter um dos seus sete dedos indicadores da mão direita em um dos vinte e três buracos do próprio nariz.

Na rua, uma multidão começa a aglomerar-se em frente ao prédio, apontando para a janela no segundo andar.

Enquanto isso, o Doutor Jaderson Sinclair pára no meio do caminho para urinar, e descobre que cometeu um terrível erro. Sacudiu antes e urinou depois. Profundamente irritado, espanca violentamente Guta, a mula, que, no entanto, parece gostar da sova. Quanto mais ele bate, mais ela se arreganha.

Quanto a Edineide Kéllen: ronca e baba.

Fim de tarde. As sirenes continuam a rasgar os incrédulos tímpanos urbanos. Uma multidão de repórteres operadores de câmeras de televisão acotovela-se em frente ao prédio. Apesar de a polícia já ter isolado a área, as autoridades locais informam números alarmantes: algo em torno de 239 mortos e mais de três mil hospitalizados. A maioria por conta de uma maionese caseira com salmonela inserida nos sanduíches ali vendidos por um ambulante de nome Çaçáulo (assim mesmo, com dois cês cedilha – o pai dele era gago e analfabeto, e o escrivão do cartório de registro civil um grande sacana galhofeiro). Clayton, não conseguindo entender bem o que está ocorrendo, solta um enorme e avassalador flato pelo ânus superior esquerdo e resolve doar um dos seus pâncreas para uma instituição de caridade.

O Doutor Jaderson Sinclair, já próximo aos portões de Sarajevo, exausto e faminto, pede a mão de Guta, a mula, em casamento. Esta, por sua vez, não aceita, dando-lhe um coice tal que o manda direto por cima dos imensos muros da cidade. Guta considera um sacrilégio a união estável entre seres de espécies diferentes.

Quanto a Edineide Kéllen: dorme feito uma almôndega.

Enquanto as crianças saboreiam os dezessete quilos de pâncreas com creme de leite, arroz branco e batata palha, cedidos gentilmente por Clayton, o Doutor Jaderson Sinclair corre feito doido pela cidade para saber onde pode encontrar pasteis, empadas ou risoles recheados com frutos do mar, ao mesmo tempo em que enfia goela abaixo o conteúdo translúcido de um pequeno copo cheio de uma bebida fermentada, feita da borra do caldo de cana, ou do cabaú, que, outrora, era servida aos animais e aos escravos dos antigos engenhos, conhecida como marafa, marvada, alpista, teimosinha ou tira-vergonha. Em cada boteco que adentra, na tentativa de catapultar a mula manca de seu coração, o Doutor Sinclair empina mais uma.

Quanto a Edineide Kéllen: acorda para cuspir e volta a dormir.

Já é noite e a turba ensandecida se dispersa. A notícia da benevolência de Clayton se espalha e ele é convidado para ser ministro da saúde, cultura, educação e desporto, economia, relações exteriores, indústria e comércio, justiça, desenvolvimento, agricultura, ciência e tecnologia, meio ambiente, telecomunicações e herói nacional nas horas vagas. Nesta noite Clayton não consegue dormir. Tanto pela emoção quanto pela verruga cabeluda, vesga e fanha que cresce a olhos vistos em sua nuca esverdeada.

O Doutor Sinclair vaga pelas ruas gritando a plenos pulmões: “Guuuuda bia bula, beu abor”, chorando soluçante e deveras condoído por ter gastado todo o seu dinheiro em água-que-passarinho-não-bebe.

Quanto a Edineide Kéllen...

Então, eis que não mais que de repente, surge Bubba, o belga, e sua babá balofa. Bubba bisbilhota bem bisbilhotado a bela bronca bíblica entre o bispo Blanco e a boate “Bolota Babilônica”, depois bate boca com a babá balofa por conta de uma baita bobagem e, brabo, entra no bote bege e ruma, só, para Beribéri (bem ao sul de Bogotá) para pescar bacalhau branco à bala e bebericar uma beberagem boa chamada “Bruma de belzebu”.




(Continua... na próxima edição – se houver!)





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Expediente

Caso você não queira mais receber o KHzine diretamente em sua caixa de mensagens, nada poderemos fazer a respeito.

Mas você pode tentar um mandinga que, dizem, já deu certo com outros veículos inoportunos como este:

Corte a cabeça de dois escorpiões de tamanho médio. Bata as claras em neve. Coloque os tomates em água escaldante e remova após dez segundos. Descasque e corte em quatro partes. Descasque o pepino e corte em cubos. Em uma tigela, combine o azeite, o limão, o alho, o sal, a pimenta e as glândulas sebáceas retiradas das axilas de uma porca virgem. Adicione os tomates, o pepino e os demais ingredientes. Leve tudo ao liquidificador e bata bem (como se a cabeça da sua vizinha do 502 fosse).Unte com manteiga um pirex, derrame a mistura e leve ao forno por mais de trinta e menos de trinta e um minutos em banho-maria. Acrescente a cobertura de tinta PVA verde escarola pink fosca e óleo de máquina Singer e atire tudo do vigésimo quarto andar (sem a forma). Grite Hip, hip, hurra ininterruptamente das duas às sete da manhã e saia para procurar um novo lugar para morar.

Não esqueça de, ao final do sortilégio, mandar um e-mail para:

eunaoqueromaisreceberessagalhofada@cancaborrada.com.br,

ou envie uma missiva para: Rua Nossa Senhora do Cantinho Perdido, Beco C, Nova Caledônia, Ilhas Norfolk, Connecticut, contendo a seguinte frase: “Eu praticamente sou um mingau de aveia”.

Caso você queira continuar recebendo, permaneça como está (Apenas mova a cabeça um pouco mais para a esquerda, por favor. Aí! Aí está bom. Obrigado.).


Demais contatos infundados podem ser perpetrados através de:
khzine@yahoo.com.br

Se você quiser passar este amontoado de inépcias adiante, o problema é seu.
Mas nós agradeceríamos do fundo de nossas sinapses.

O KHzine não se responsabiliza por absolutamente nada.

Como dizia o grande mestre e cabeção Rui Barbosa (em parceria com Wilson Simonal): “Nem vem que não tem”.


Sem mais delongas:

Lehgau-Z Qarvalho – El Kabong.

Ottomano Vibe – Babalu.

O Resto – Meros biscoitos caninos.



http://khzine.blogspot.com/

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