Calembures ignóbeis, falsidade ideológica e comportamentos execráveis.
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Connecticut, dezembrão de 2006.
Edição de número 006
Para ser lida, combatida e tida como desaparecida logo em seguida.
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Periodicidade fantasma!
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Editorial
Do natal, reveillon, pêlos encravados, versões de músicas para datas específicas e suas tensões
Wonderland, verão de 2006. O escorpião vesgo Dudlle encontra-se em perigo no interior de um círculo feito de gasolina em chamas. Enquanto Dudlle fala para si mesmo: “alguém aqui tem o senso de humor de um dragão chinês”, prepara o ferrão no rabo, mira, toma fôlego, pensa nas crianças, no financiamento da toca, na vizinha do 43 que nunca sequer o notou, na eterna dívida com a padaria e no filme que passará logo mais à noite na tevê (O escorpião escarlate), posiciona o rabo diretamente acima de sua cabeça, grita “AFFFF MARIA, O NATAL JÁ ERA E EU NÃO FIZ A MINHA CARTINHA!!!” e manda um golpe seco e sem perdão. Erra. Acaba por acertar o próprio olho esquerdo e passa a enxergar tudo normalmente. O fogo se apaga sozinho e ele sai caminhando.
E lembre-se:
Tudo passa, tudo passará, quem de trás ficará, a porteira está aberta para quem quiser passar.
Fragmentos da entrevista com Rosco Bell
(Irmão do famosérrimo Jingle Bell)
*Atualmente o que eu faço é pegar dois, ou mais, pedaços de papel, colocá-los em um quarto com ar condicionado e espelhos no teto e deixá-los procriar. Até que virem um imenso pacote com doze rolos de papel higiênico com cento e oitenta metros de comprimento cada. É o que todos querem: mais por menos.
*É, o Noel é uma cara legal. Sempre nos deu muito apoio.
*Ahã, isso mesmo. O fato é que meu irmão nunca superou o trauma com a tal versão: “... acabou o papel”. Passou muita vergonha. Foram anos de terapia. Problemas sérios com álcool e drogas em geral. Minha família quase foi à falência. Meu irmão foi injustiçado. A humanidade deve respeito a ele.
*Estou agora terminando um poema intitulado "Nem só de portentosas bistecas vive o homem", em parceria com o Ângelo Máximo (talvez vire uma música, um vírus de computador ou um imã de geladeira).
*Digamos que costumo procurar formas diversas de usar um guarda-chuva.
E lembre-se:
É como dizem: "se você foi à Nova York e não foi na Macy´s, então você não foi à Nova York."... O mesmo serve para a Vila Tronco em relação ao Goró do Jaílson.
Típica história típica de natal
Vinte e quatro de dezembro de 2006. Connecticut amanhece parvoejada e sem saber que Merry & Christmas, a dupla de duendes natalinos, ainda de pijamas, planeja lançar uma versão de Noite Feliz em Gaulês underground e trocar todas as mensagens de Feliz Natal para “Veseloho Vam Rizdva i Shchastlyvoho Novoho Roku!” (Sim, eles têm negócios com a máfia Ucraniana). Merry & Christmas entreolham-se sarcásticos, soltando pequenos risinhos parecidos com soluços (só que mais afetados) enquanto amolam sua coleção de canivetes suíços para cortar o bolo de figos tailandeses, ricota de iaqui e amêndoas toscas oriundas do fundo do lago Ness, logo mais à noite. (Sim, eles estão um pouco acima do peso).
Enquanto raspam o aço na pedra fazendo raaasp, rrraaasp, Merry & Christmas pensam em como suas vidas seriam diferentes se eles tivessem nascido no Morro do Boreu. São, então, acometidos de um profundo sentimento de injustiça social e resolvem explodir o saco do Noel à meia-noite desta trágica (ou não) véspera de natal; atear fogo ao trenó e esquartejar cada uma das renas. Em especial a do nariz vermelho: “aquela exibida metida a diferente”. Tudo isso para que criança nenhuma receba os devidos presentes (nem mesmo as do Morro do Boreu). De repente, uma voz ecoa de dentro dos bolsos de seus velhos pijamas listrados proferindo um antigo ditado russo que apregoa: "O que o Ivanovich, o Ivanosentch".
Merry & Christmas ficam extasiados com a sabedoria dos pijamas, e só então notam suas listras. Felizes e com o intuito de festejar a valer, passam a beber cidra paraguaia em concomitância com doses maciças da “marvada” de alambique.
Assim que a noite cai, os dois vão para as ruas, onde cambaleiam absortos em pensamentos maus e sentimentos de autopiedade. Até que, ao atravessarem uma avenida: SCHFLUSH, SCHFLUSH... São esmagados contra o asfalto pelas rodas do excelso e iluminado comboio de caminhões da Coca-Cola.
Mistérios que assolam e apoquentam deveras a humanidade
O abominável gente fina Oswaldo Mirka das Neves
Por Juca Bahla de Menthol
John Hunt, líder da expedição conquistadora do monte Everest, em 1953, dedicou uma página (nada mais, nada menos) de seu "The Ascent of Everest" ao Yeti. Três semanas antes de começarem definitivamente as primeiras investidas ao Everest, John Hunt, em companhia de Charles Wylie e Tenzing, visitou o monastério de Thyangboche. Lá escutara algumas histórias sobre o Yeti. Dentre elas, uma descrição convincente de como o Yeti teria aparecido, há poucos anos, nos arredores da região.
Como
Um Yeti é um tanto quanto, digamos, diferenciado. Movimenta-se ora em duas, ora em cinco patas, tem entre 13cm e 2,10m de altura, pelagem cinza e um piercing no terceiro umbigo, ou seja, a mesma descrição que John Hunt ouvira de várias testemunhas.
Quando
Uma das histórias ocorridas há vários anos no Tibet, não muito agradável, foi a de um massacre aos Yetis. O que resultou em um decreto governamental que deixaria os Yetis protegidos legalmente, e com direito a sapatos feitos sob medida, caso aparecessem.
Onde
Anos mais tarde, em 1960, Edmund Hillary liderou uma expedição que possuía três objetivos bem claros: a busca do Yeti, trabalhos científicos ligados à fisiologia do corpo humano em altitude e a influência das piscinas na atitude parlamentar das cáries e bichinhos do Hã-Hã em Tegucigalpa. Em “High in the Cold Air”, Desmond Doig, integrante do grupo que procurou o Yeti, dedica metade do livro ao assunto. Nada jamais foi encontrado até então.
Por qual maldita razão?
Quanto a mim, troco e-mails com ele (além de conversarmos via Skype) quase todo dia. É um cara legal. Outro dia me mandou cinco quilos de ricota de iaqui com ervas finas “made in Himalaia”. Graaaande Mirka.
Ps: Se alguém precisar de provas da existência do Yeti, procure por mim amanhã de manhã, às 8h30min, no Hotel Liechtenstein (na frente da lojinha de Xerox), em Budapeste. Seja pontual (e traga chocolates).
Previsões para o ano que se aprochega
*Haverá ao menos uma catástrofe no mundo;
*Choverá;
*Teremos dias de sol também;
*Ocorrerá um grande número de nascimentos;
*Também um monte de gente morrerá, e das mais variadas causas;
*Janete quebrará uma unha;
*Políticos serão acusados de corrupção;
*A humanidade seguirá comendo pão;
*Os bancos terão lucros exorbitantes;
*O natal cairá no dia vinte e cinco de dezembro, tendo como véspera o dia vinte e quatro;
*O dia trinta e um de dezembro será o último dia do ano;
*As semanas conterão sete dias e os dias vinte e quatro horas;
*Um baile terá como música de abertura “New York, New York”;
*Um integrante da família Silva soltará um horripilante flato dentro do elevador;
*Um filho receberá o mesmo nome do pai;
*Uma celebridade terá esquecido as calcinhas em casa no momento em que se encontrará, por acaso, com um fotógrafo em um local público;
*O KHzine terá reconhecimento mundial.
Coisas que a vã filosofia se esforça para entender
Enrico Caruso (1873-1921), um dos cantores de ópera mais populares do mundo, foi preso em Nova York por ter beliscado o traseiro de uma mulher estranha (é, ela possuía o traseiro na dianteira) no Central Park, em 1906. O caso ficou conhecido como o “Escândalo da Jaula do Macaco” (sim, o macaco jamais compreendeu lhufas do ocorrido).
Conhecimentos lingüísticos muito úteis para iniciar uma conversa no elevador
*A língua do tamanduá mede até cinqüenta centímetros. Ela libera um líquido doce que serve de isca em um formigueiro. Sua boca, no entanto, tem dois centímetros e meio. Um tamanduá-bandeira come dois milhões de formigas por dia.
(Dica: formigas não engordam)
*A língua da girafa mede quarenta e cinco centímetros.
(Toque: o pescoço serve de estojo)
*A língua do camaleão é maior que o próprio corpo.
(Comentário: não é por acaso que o bicho vive mudando de cor)
*O cachorro transpira pela língua.
(Ponderação: procure beijar apenas seres humanos na boca)
*As cobras ouvem com a língua. Como não têm ouvidos e suas línguas são extremamente sensíveis às vibrações sonoras, passam o tempo todo mostrando a língua com o intuito de captar tais vibrações.
(Alerta: o mesmo não ocorre com crianças mal-educadas)
Das penas e dos nomes
*Na Turquia dos séculos XVI e XVII quem fosse pego tomando café era condenado à morte.
*Na Connecticut do século XXI, quem é pego comendo casca de ferida é condenado a comer meleca de nariz também.
*Assim como marmotas não brilham no escuro, Aryclenes Venâncio Martins, Nilcedes Soares Guimarães, Issur Danielovitch e Norma Jean Mortensen são, respectivamente, Lima Duarte, Glória Meneses, Kirk Douglas e Marilyn Monroe.
Intrigantes intrigas para intrigar intrigáveis
(repita rápido por 2.847 vezes)
Por qual motivo, razão ou circunstância a loja 24 horas (estilo de conveniência) tem fechadura?!
Musimáximas pós-modernas
Todas as certezas são, em si, suspeitas (até mesmo esta). Já as em Dó, Mi, Ré, Fá, Lá e Sol...
E lembre-se:
Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental”.
Disse então a cerveja para o vinho:
Neurônios me dão coceira; sinapses, enxaquecas.
Repeat please
Three switched witches watch three Swatch watch switches. Which switched witch watch which Swatch watch switch?
Dos tapas e dos beijos
Por Z. William S. J. Fante
Descendo a escadaria, veio ela, flutuando em um diáfano vestido de receber em casa. Sedas tremulavam atrás dela como acompanhantes querubins, e uma nuvem de perfume exótico me envolveu quando ela me ofereceu sua mão. Pude notar que trazia resquícios de polvilho entre os fios de cabelo cor de noite sem astros. No começo pensei se tratar apenas de simpáticas e inofensivas lêndeas. Mas sim, não havia dúvidas, ela era mesmo uma cabeça de alho disfarçada de refinada e esguia dama.
“Suas idéias razoáveis são como dois grãos de trigo perdidos em dois alqueires de palha: gastais um dia inteiro para encontrá-los, mas, uma vez achados, não compensam o trabalho”, falou desdenhosa, flechando-me certeira o coração.
Vós sabíeis?!
A melodia de Parabéns pra você tem origem na canção Good Morning to All (Bom Dia a Todos) de Preston Ware Orem publicada em 1893 e oficialmente registrada em 1935 pela Summy Company, empresa para a qual Orem compôs a canção. Por causa disso, hoje há uma certa polêmica sobre o copyright e direitos sobre a execução da canção. A Summy Company exige que royalties sejam pagos quando a canção Parabéns para você for executada ao público.
Comentário: se a sentença for favorável aos impetrantes, estaremos todos endividados.
Ícones da testosterona
Chuck Norris só dorme de luz acesa!
Não, Chuck Norris não tem medo do escuro; mas a recíproca não é verdadeira.
Sobre o KHzine
Por Thomas Mann Dihgo
Compulsando-se a variedade de versões existentes, observa-se que o texto tornou-se um palimpsesto que, dois milênios depois, ainda conserva seu fulcro original e sua dicção aforismática e oracular.
Ícones da testosterona II
A mulher que não sabe pôr a culpa no marido por suas próprias faltas, não deve amamentar o filho, na certeza de criar um palerma.
William Shakespeare
(Foi ele que disse!)
Filos oh fia de shopping center
Por W.S. Humm Bihgo
“Embora admiradores da virtude, da disciplina moral, não devemos virar estóicos, nem sermos devotos de Aristóteles ao ponto de renegar Ovídio como a réprobo. Ou, indo além, comermos donuts por paçocas.”
E lembre-se:
Tal como a sombra, o amor corre de quem o segue: foge, se o perseguis; se fugis, vos persegue.
C'est la vie mon amour
Por Apricot Renault Peugeot Sifehrrot
J’ai de mes ancêtres gaulois l’oil bleu blanc, la cervelle étroite, et la malandresse dans la lutte. Je trouvemon habillement aussi barbare que le leur. Mais je ne beurre pas ma chevelure.
Seção folhetim
Clayton, o cominho
Capítulo 02
Amanhece outra vez e Clayton, o cominho, logo ao acordar, tem a brilhante idéia de escrever suas memórias em um guardanapo sujo de batom que encontra no móvel de cabeceira logo ao seu lado. Mas, ao pegar o guardanapo e uma caneta, se dá conta de que não usa batom. Assim, muda de idéia e resolve escrever um best-seller intitulado: “O mistério do batom no guardanapo que não era meu”. Depois de decidir que o guardanapo ficaria intacto para a posteridade (talvez para ser utilizado na composição da capa do livro), Clayton pega um rolo de papel para telex marca Kerouac (colocado ali por Pont Eihro, o gnomo do tempo), mete uma das pontas na máquina de escrever (outra do gnomo supramencionado), e datilografa sem parar até atingir a totalidade de quarenta metros de papel preenchidos em prosa em espaço um e sem parágrafo. Dir-se-ia que poderia estar aditivado com colossais doses de Benzedrina (o tal Pont é mesmo da pá virada).
Após três semanas, com setenta quilos a menos, Clayton levanta-se para ir ao banheiro e resolve reler o que escreveu. Ao passar os olhos pelo título, já devidamente acoplado ao vaso sanitário, percebe que não consegue entender bem o que registrou. Não sabe se é o batom ou o guardanapo que não era dele. Só então se lembra que é um analfabeto funcional e que, portanto, não consegue interpretar o que lê. Irritado, joga o rolo de papel de telex datilografado no lixo e sai em busca da sua iguaria predileta: algodão doce com tubaína sabor cola, quente.
Nesse ínterim, o Doutor Jaderson Sinclair, estando já mais ou menos refeito das amargas dores do coração, e sem um mísero vintém, passa a morar com uma codorna no sótão de um depósito clandestino de alcaparras, tomates secos e outras modalidades de condimentos.
Sinclair, dividido entre a dedicação exclusiva aos afazeres científicos, e uma forma de melhorar o gosto do milho moído, descobre, acidentalmente, que focinho de porco não é tomada. Alucinado, tenta, por oitos horas consecutivas, morder o próprio cotovelo. Como se não bastasse, a codorna é abatida para servir de janta ao pessoal da faxina.
Concomitantemente, Clayton caminha desesperado na tentativa de encontrar o homem do algodão doce quando, bem na esquina das ruas quinze com mil setecentos e cinqüenta e nove, solta um uivo acachapante ao pisar no próprio saco escrotal. Yoko Martin, um importante produtor de bandas de rock que por ali está a passar, decide contratá-lo como vocalista da maior banda de rock da história.
(to be continued...)
E lembre-se:
Um armador solitário construiu a Arca de Noé. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic. E um nabo sozinho não faz verão.
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Expediente
Caso você não queira mais receber o KHzine diretamente em sua caixa de mensagens, nada poderemos fazer a respeito.
Mas você pode tentar um mandinga que, dizem, já deu certo com outros veículos inoportunos como este:
Ingredientes: 1 xícara de mussarela de iaqui cortada em pedaços não muito pequenos, nem muito grandes, nem muito médios; 2 peitos de búfala cozidos em caldo siamês temperado e desfiados grosseiramente; 3 talos de frango cozidos em caldo escandinavo; 2 estômagos de cenouras cozidos no bafo do coelho Pimpão; 2 picados de salsão em talos; 2 Bubaloos sabor galinha caipira picados; 1 xícara de palíndromos exultantes cortados em rodelas ou cubos (podem ser do tipo “é nobreza fazer boné”); 1/2 xícara de ervilhas falantes frescas ou congeladas (evita-se a gritaria); 1 maço de alface americana (sem sotaque), cortada em pedaços pequenos e com as mãos (para evitar traumas - alfaces são seres vivos e sensíveis); 100g de nozes (ou “vocezes”) quebradas em pedaços grandes; 1 poodle macho sem roupas, sapatos e/ou tênis nem lencinho no pescoço; suco de limão (aquela lima bem grande); 1 xícara de maionese (ou fevereironese); Azeite de boa qualidade (ou de péssima ou mais ou menos); sal e pimenta a gosto (ou dezembro). Modo de preparar: Passe tudo no triturador, leve ao forno pelo tempo que quiser e espalhe homogeneamente na porta daquela sua vizinha chata do 502. Grite “Buba meu rei, Buba meu rei, Buba meu rei” ininterruptamente por sete dias e sete noites e saia para procurar um novo sanatório para morar.
Não esqueça de, ao final do sortilégio, mandar um e-mail para:
eunaoqueromaisreceberessajoça@cancaborrada.com.br,
ou envie uma missiva para: Rua Nossa Senhora do Cantinho Perdido, Beco C, Nova Caledônia, Ilhas Norfolk, Connecticut, contendo a seguinte frase: “Eu desejo ser um inhame”.
Caso você queira continuar recebendo, permaneça como está (Apenas remova discretamente o feijão que está grudado em seu dente da frente. Obrigado).
Demais contatos infundados podem ser perpetrados através de:
khzine@yahoo.com.br
Se você quiser passar este amontoado de inépcias adiante, o problema é seu.
Mas nós agradeceríamos do fundo de nossas sinapses.
O KHzine não se responsabiliza por absolutamente nada.
Como dizia o grande mestre e cabeção Rui Barbosa (em parceria com Wilson Simonal):
“Nem vem que não tem”.
Sem mais delongas:
Lehgau-Z Qarvalho – O universo.
Ottomano Vibe – A casca de noz.
O Resto – Meras passas de uvas.
http://khzine.blogspot.com
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