Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Connecticut. Jájaneiro de 2007.
Edição de número 007
(juramos que não foi intencional)
Para ser lida, condoída e tida como descabida logo em seguida.
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Periodicidade incômoda!
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Editorial
Nós da redação deste humílimo veículo de desinformação chamado KHzine, apresentamo-nos, por meio desta franciscana mensagem editorialesca, profundamente enternecidos e despojadamente envaidecidos com deveras manifestações de afabilidade, atenção e assaz alento para com estes pobres escribas ao final do ano que se encerrou.
Iniciando um 2007 recheado de “quiçás”, gostaríamos de abrir os trabalhos informando nossas mais densas e secretas desconfianças sobre o sentido e a origem da vida. Lançamo-nos, para tanto, por dias tão contundentes quanto aduncos, em uma solitária expedição por túneis e riachos de duvidosa propensão odorante, em busca da verdade primeva.
Nossa teoria é a de que somos, todos nós, oriundos de uma substância de coloração escura e denominada por uma repetição silábica formada, possivelmente, por um vocábulo onomatopaico.
E lembre-se:
"Todo homem anseia por conhecer algum lugar distante. E assim que chega lá seu primeiro desejo é voltar."
Henry Ford
Sobre escritores, leitores, detentores e desertores
Por Millôr Fernandes
Não ligo se o escritor
É leviano ou denso,
Nem me importa se o livro
É pequeno ou imenso
Eu gosto é de autor
Que só pensa o que eu penso
Coisas que você jamais deveria saber, mas nós fazemos questão de lhe informar
Por Nicohlau Cachahço de Hespihrito
A origem do termo “bebê” vem do apelido “Bébé”, do anão francês Nicolas Ferry (1739 – 1764), que ficou famoso na corte de Estanislau Leczynski, o qual tinha sido rei da Polônia. Depois de ser obrigado a abdicar do trono, e por ser sogro de Luiz XV, ficou com a soberania sobre duas regiões da França: Barrois e Lorena.
Foi nesta corte que se tornou famoso o anão Bébé, apesar de ter morrido cedo, com vinte e cinco anos de idade. Bébé nasceu com apenas vinte e quatro centímetros de comprimento – costuma-se dizer que seu berço teria sido um tamanco forrado com lã.
Aos quinze anos Bébé não passava de setenta centímetros de altura. Na França, criança recém-nascida se chama “bébé”, exatamente a mesma grafia do apelido do anão.
Praga iraquiana rogada aos habitantes da White Bang Bang House
Enviado por Mary Days
“Que as pulgas de mil camelos infestem os fundilhos daqueles que tentarem estragar o meu dia e que os braços deles sejam muito curtos para coçar.”
Sendo assim, que assim seja
Para Anapompa
O Universo tem, conforme a astrofísica, mais de 15 bilhões de anos. O Sol é apenas uma das mais de 200 bilhões de estrelas de nossa galáxia. Em uma noite de céu aberto e sem lua pode-se contar até 2.500 estrelas a olho nu. O Sol fica a 30 mil anos-luz do centro da Via Láctea. Um ano-luz equivale a simplesmente 9.460.500.000.000 de quilômetros. A Via Láctea tem uma extensão aproximada de 100 mil anos-luz (algo em torno de 950 quatrilhões de quilômetros). Os cientistas calculam a existência de mais de 100 bilhões de galáxias como a Via Láctea. O primeiro computador totalmente eletrônico surgiu em 1946, fazia 5 mil somas por segundo e pesava trinta toneladas. Uma bola de beisebol pesa entre 141,7 e 155,9 gramas. Sean Connery atuou por 6 vezes sob a pele de James Bond. Danny de Vito mede 1 metro e 52 centímetros de altura. Uma das filhas da Baby (do Brasil) Consuelo (nascida e registrada Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade) e do Pepeu Gomes (nascido e registrado Pedro Aníbal Gomez), a Riroca, trocou de nome para Sarah Sheeva.
Assim, pseudoparafraseando Pessoa, forçoso se faz alegar que: viajar é preciso.
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Simples assim
“Já contei até o infinito. Duas vezes.” Disse Chuck.
Testículo
Por John Fante
Fiquei sentado ouvindo em calmo desespero, pensando em meios de escapar, de fugir dali, de pular no meu carro e voltar para a realidade de Bunker Hill, de gritar, de pular e gritar, de pedir a ela para se calar, e então finalmente me dei por vencido e afundei mortalmente ferido na grande cadeira que uma vez recebeu a bunda de Louis B.
E lembre-se:
“Felicidade é ter boa saúde e péssima memória.”
Ingrid Bergman
Pequeno diálogo que não acabou bem
- Eu conheço um homem que quer comprar um asno!!!
- Venda-se, pois.
O triste destino de Bandini, a pulga
Acordei no dia primeiro, olhei em volta do quarto, as paredes manchadas de vinho, o chão sem tapete, a janela com vista para Figueroa Street. Senti o cheiro do restaurante filipino lá de baixo. Seria este o meu fim? Seria este o lugar onde eu morreria, neste colchão cinzento? Eu poderia jazer aqui por semanas antes que alguém me achasse, pensei. Fiquei de joelhos e rezei. Ao pôr-me em pé novamente, notei, nas minhas calças, bem na altura do meu joelho esquerdo, uma pequenina mancha carmim.
Ditos malditos
“Eu já acho que não vou ficar belo se me aceitar burro!” Disse o sapo cururu (aquele da beira do rio) para si mesmo.
“Então fui cortada em delicadíssimos pedaços.
Como cortamos a salada de acelga.” Disse Hilda para Hannibal.
“Uma lata de benzina e uma caixa de fósforos resolvem tudo.” Redargüiu Nero referindo-se a Soraya.
“Hey Charley, I’m pregnant!” Disse a madame para seu cãozinho.
“Tenho aqui, bem na minha frente, espumante brut em forma de mamadeira.” Disse Hic para Glu.
“Tenho aqui, neste exato momento, bem na minha frente, docinhos em forma de Cicarelli.” Disse Schilact para Schilect.
Cartas à balbúrdia
1- Em resposta a impublicável mensagem da Senhora Leitora Liliam Tamagoshi Mangá Saquê Anime (de Ota, Gunma, Japão, Connecticut) enviada até nossa redação por meio do carteiro Orkut (ou orkurteiro):
Lamentamos que a senhora não tenha mais nada para fazer do que ficar lendo o KHzine (é realmente uma lástima), mas, porém, contudo, todavia, entretanto, outrossim, ficamos deveras felizes e regozijados (no bom sentido) com a sua iniciativa de correr os olhos de cabo a rabo (idem parêntese anterior) por sobre o nosso tão querido e fofinho veículo de desinformação aplicada.
Gostaríamos de deixar claro, bem explicado, explícito e sem ambigüidades que nós do KHzine não fazemos distinção de raça, credo, cor, filosofia, maneira de dançar, estatura, nojos em geral, gosto pelos clássicos e tipos de algodão doce de outras cores (que não os de cor rosa). Para provar isso, nunca nem jamais escondemos do mundo que temos duas baratas míopes trabalhando conosco (aliás, é bom que se diga, de onde saem as melhores idéias).
De resto
Era Wilson
Atenciosamente
Nozes
Ps: Que os cudelumes alumiem a sua estrada para todo o sempre.
2- Mensagem enviada pela excelentíssima Senhora Mary Days (de Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil, Connecticut):
Prezado editor do fabuloso, espetaculoso e, sobretudo... KHzine, Lehgau-Z: estou mandando meu depoimento sobre esta obra prima da literatura. Fiquei encantada e emocionada com a entrevista com Rosco Bell (edição de número 006), embasbacada com as previsões para o próximo ano (espero que nada de mais grave aconteça), e chocada com a profundidade do texto "É a vida meu amor" em francês. Parabéns e gostaria de continuar recebendo as edições deste maravilhoso periódico. Um grande abraço e um FELIZ ANO NOVO pra todos vocês.
Em resposta, direto da redação:
Rien n’est vanité; à la science, et en avant!
Ou:
Depois dessa bombástica declaração, não tenha dúvidas, a senhora seguramente está na lista dos precitos (o que nada tem a ver com liquidações em lojas argentinas).
Saquê que é? Le monde tourne...
Existe um ritual especial à mesa para tomar o saquê. Levante o seu copinho para receber a bebida, servida sempre por seu vizinho de mesa, apoiando-o com a mão esquerda e segurando-o com a direita. É imprescindível que você sirva o seu vizinho de mesa porque não é de bom tom servir a si próprio (isso é coisa de políticos). O copo de saquê deve sempre ficar cheio até o final da refeição. A tradição manda fazer um brinde, Campai, esvaziando o copinho num só gole. É sinal de hospitalidade e atenção.
Ps: Se, na segunda vez, você sentir dificuldades para executar o ritual até o fim, substitua o conteúdo do copinho por tubaína de alcaçuz ou Sprite Zero com gengibre moído. Em caso de dificuldades lá pela terceira ou quarta vez, peça um café bem forte, tome um banho frio e volte para a mesa em seguida.
Campai
E lembre-se:
“Livrai-me, Senhor, dos abestados e dos atoleimados.”
Hilda Hilst
Conselhos de butique
Se o vento soprou continuamente durante o dia, fica certo de que durante a noite ele cessará: toma tuas precauções e tuas disposições. Pão, mortadela, queijo, manteiga, manjericão e arrazoados em riste, uma Coca light na manga para o caso de um inesperado e desagradável embuchamento e um ou dois clics rumo ao vinte da Net.
Se mais nada te restar, sejas um Bibo tu também!
Juliet’s wild years
Well it was just another night and Romeo is bleeding
Money to borrow and goodnight kisses
And the porcelain poodles and the glass swans
Staring down from the knick knack shelf
Yea and that goddamn tranny’s just getting worse.
Dos sonhos e das realizações
Por Cleston O. Contritho
Minha infância foi muito feliz. Meus sonhos se dispersavam entre a presidência dos Estados Unidos da América do Norte e uma bem sucedida carreira de corretor de imóveis na vila Safira.
Um dia uma forte chuva veio, e acabou com o trabalho de um ano inteiro. E aos treze anos de idade, eu sentia todo o peso do mundo em minhas costas. Eu queria jogar, mas perdi a aposta.
Foi então que acabei por me tornar um maldito redator.
E lembre-se:
“Quando os diabos querem dar corpo aos mais nefandos crimes, celestial aparência lhes emprestam.”
William Shakespeare
Esquizoconto
Estacionei o carro em frente ao hotel, tirei duas valises e carreguei-as para dentro. O saguão estava vazio. Fiquei ali por um momento, respirando o perfume do lugar, o terno aroma reminiscente da fragrância da mulher mais gentil que eu já conhecera. Era como se Einstein, Chaplin, Freud, Picasso, Buda, Dali, Marx, Nietzsche, Gandhi, Da Vinci, Jung, Maquiavel, Darwin, Sócrates, Brecht, Welles, Guevara, Hilst, Lennon, Galileu, Villa-Lobos, Fante, Glauber, Pessoa, Lenin, Borges, Reed, Ginsberg, Isadora, Sartre, Hendrix, Dodgson, Bukowsky, Vivaldi, Marilyn e Odair estivessem todos juntos dentro da minha cabeça executando suas funções de uma só vez.
Olhei um segundo para o lado e já não estava mais lá.
KH ciência
Perguntas inconsistentes, respostas ignaras
* Qual é o doce preferido do átomo?- Pé-de-molécula.
* Como o elétron atende ao telefone?- Próton!
* O que um cromossomo disse para o outro?- Oh! Cromossomos felizes!
* Como as enzimas se reproduzem?- Uma enzima da outra.
E lembre-se:
“The life is a joke; the Puff is Daddy.”
Para pensar naquela maldita hora em que, ou sai, ou desocupa o tufo maciço de plantas arvorecentes
“O que o coprólito disse para o sorete?”
Ela voltou diferente
Por Odair José
Um dia ela voltou pra casa e sorriu com um sorriso diferente
não me abraçou nem me beijou, disse: como vai? - simplesmente
ah, eu notei no seu rosto uma tristeza sem fim
quando ela chegou mais perto de mim
foi direto pro seu quarto e dormiu como se eu nem existisse
beijei seu rosto um tanto sem graça e mesmo assim ela nada disse
ah, eu pensei, ela deve estar zangada comigo
mas eu não fiz nada errado por isso eu não ligo
naquela noite fria não consegui dormir
fiquei pensando no que fazer
ela voltou pra casa um tanto diferente e a razão eu queria saber
no dia seguinte quando ela acordou me chamou pra conversar
falou de coisas da nossa vida e de repente começou a chorar
ah, ela disse que fez qualquer coisa de errado
e agora sentia vergonha de viver ao meu lado
eu abracei seu corpo e lhe falei sorrindo:
a gente esquece o que passou
mas ela foi embora e nunca mais voltou
e foi assim que tudo acabou
E lembre-se:
"Só uma arte irritada, indecente, violenta, grosseira, pode nos mostrar a outra face do mundo, a que nunca vemos ou nunca queremos ver".
Pedro Juán Gutierrez
Le monde n’a pas d’âge. L’humanité se déplace, simplement
Qu'y puis-je? Je connais le travail; et la science est trop lente. Que la prière galope et que la lumière gronde... je le vois bien.
Et nous existerons en nous amusant, en rêvant amours monstres et univers fantastiques, en nous plaignant et en querellant les apparences du monde, saltimbanque, mendiant, artiste, bandit, Ange, mu-mu, Mandiopã, coton sucré, chaussures sept, cinq, deux...
Boas & novas
“Trago novidades: estou de rolo com uma partícula expletiva!” Suspirou Virgulino, o vendedor de tipos, dois pontos adiante do acento agudo e em frente ao til.
KH Publicidade
Especialista em:
*Descapetização e desabichamento.
*Trago seu/sua amado(a) de volta em sete anos e três meses.
*Encontro seu cão/gato/peixe de estimação com a roupinha e tudo.
*Curo dores de barriga, de cabeça, de cotovelo, de cornos, frieira, unha encravada, encosto, bala perdida, mordida cruzada, roupa manchada, verruga, calvície, vagabundagem, biquíni atolado, saia muito curta, maionese estragada e cafagestagens em geral.
Mãe Suziecreide
Sigilo absoluto
Atendimento personalizado via Skype para qualquer parte do mundo
Aceito todos os cartões
“Por conta de que nóis merece ser feliz não é mess!”
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”A essa altura eu sei tanto de tolos e conheço tão bem a idiotice humana que já posso começar a escrever minha biografia.”
Millôr Fernandes
Seção folhetim
Clayton, o cominho
Capítulo 03
Nascido em uma pequena cidade ao norte de Londres e filho de pai carpinteiro, Yoko Martin (também conhecido como “O quinto elemento”), teria aprendido a tocar piano sem ajuda de mestres, ainda com dezesseis anos de idade. Depois de ter sido vitimado por uma juventude humilde (seus ancestrais foram pessoas de muitas posses, mas seu avô, Ringo Martin, gastou tudo o que herdou com bugigangas em lojas de 1,99), Yoko resolveu partir para o mundo do show business como produtor musical.
Tendo alçado ao sucesso grupos como “Acirema”, Martin possui uma idéia fixa: montar a maior banda de todos os tempos: “Os Selta E-B”.
Já no primeiro show, Clayton, logo ao adentrar o palco, tropeça nas próprias unhas dos pés e desaba seus mais de oitocentos quilos por sobre um roadie, matando-o instantaneamente. No mesmo momento, em virtude do tombo, solta um incomensurável arroto fazendo com que a chama do isqueiro de um segurança que chamusca a ponta de um cigarro logo à frente do placo, transforme-se em um potente maçarico, que calcina no ato vinte e cinco adolescentes, entre onze e dezesseis anos, mais uma senhora de noventa e dois que entrara ali por acaso, achando se tratar do “Encontro anual de pipocas alucinógenas para a melhor idade”.
No dia seguinte Os Selta E-B estão nas primeiras páginas dos jornais do mundo inteiro. A banda é catapultada instantaneamente ao sucesso e tem, em menos de duas horas, nada mais, nada menos que dezoito bilhões de downloads vendidos de seu primeiro single chamado: “Help , I am dying burned or below of eight hundred kilos” (sim, eles usaram um tradutor on-line).
Assim, Yoko Martin acaba por atingir o seu mais sórdido e ambicioso objetivo, entrando, definitivamente, para a história da humanidade por ter conseguindo o maior feito de todos os tempos em termos mercadológicos: em menos de cento e vinte minutos consegue fazer com que cada habitante do planeta terra compre, não uma, mas três unidades idênticas da mesma música, via rede mundial de computadores (incluídos aí, é bom que se diga, crianças, recém nascidos, idosos, enfermos em plena mesa de cirurgia, mendigos, sovinas e cominhos mutantes). Sim, além de Clayton e dos demais integrantes da banda, por óbvio, o próprio Yoko Martin administrou seus três downloads, pagando um dólar cada unidade.
(il continuera???)
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Expediente
”A essa altura eu sei tanto de tolos e conheço tão bem a idiotice humana que já posso começar a escrever minha biografia.”
Millôr Fernandes
Seção folhetim
Clayton, o cominho
Capítulo 03
Nascido em uma pequena cidade ao norte de Londres e filho de pai carpinteiro, Yoko Martin (também conhecido como “O quinto elemento”), teria aprendido a tocar piano sem ajuda de mestres, ainda com dezesseis anos de idade. Depois de ter sido vitimado por uma juventude humilde (seus ancestrais foram pessoas de muitas posses, mas seu avô, Ringo Martin, gastou tudo o que herdou com bugigangas em lojas de 1,99), Yoko resolveu partir para o mundo do show business como produtor musical.
Tendo alçado ao sucesso grupos como “Acirema”, Martin possui uma idéia fixa: montar a maior banda de todos os tempos: “Os Selta E-B”.
Já no primeiro show, Clayton, logo ao adentrar o palco, tropeça nas próprias unhas dos pés e desaba seus mais de oitocentos quilos por sobre um roadie, matando-o instantaneamente. No mesmo momento, em virtude do tombo, solta um incomensurável arroto fazendo com que a chama do isqueiro de um segurança que chamusca a ponta de um cigarro logo à frente do placo, transforme-se em um potente maçarico, que calcina no ato vinte e cinco adolescentes, entre onze e dezesseis anos, mais uma senhora de noventa e dois que entrara ali por acaso, achando se tratar do “Encontro anual de pipocas alucinógenas para a melhor idade”.
No dia seguinte Os Selta E-B estão nas primeiras páginas dos jornais do mundo inteiro. A banda é catapultada instantaneamente ao sucesso e tem, em menos de duas horas, nada mais, nada menos que dezoito bilhões de downloads vendidos de seu primeiro single chamado: “Help , I am dying burned or below of eight hundred kilos” (sim, eles usaram um tradutor on-line).
Assim, Yoko Martin acaba por atingir o seu mais sórdido e ambicioso objetivo, entrando, definitivamente, para a história da humanidade por ter conseguindo o maior feito de todos os tempos em termos mercadológicos: em menos de cento e vinte minutos consegue fazer com que cada habitante do planeta terra compre, não uma, mas três unidades idênticas da mesma música, via rede mundial de computadores (incluídos aí, é bom que se diga, crianças, recém nascidos, idosos, enfermos em plena mesa de cirurgia, mendigos, sovinas e cominhos mutantes). Sim, além de Clayton e dos demais integrantes da banda, por óbvio, o próprio Yoko Martin administrou seus três downloads, pagando um dólar cada unidade.
(il continuera???)
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Expediente
Caso você não queira mais receber o KHzine diretamente em sua caixa de mensagens, nada poderemos fazer a respeito.
Mas você pode tentar um mandinga que, dizem, já deu certo com outros veículos inoportunos como este:
Arranje um cutelo bem pesado e afiado e uma tábua de carne. Coloque o seu dedo mínimo da mão que você não usa para escrever sobre a tábua e bata (de um só golpe) com o cutelo na base do mindinho. Em seguida você sentirá apenas um calorzinho (ao menos é o que dizem); procure, então, responder rápido: o que é um ponto marrom no pulmão? E, logo após: o que é um ponto vermelho no meio da porta?
(Se você responder: uma brownquite e um olho mágico com conjuntivite, parabéns, o ciclo se fechou).
Não esqueça de, ao final do sortilégio, mandar um e-mail para:
mailto:eunaoqueromaisreceberessezinedoidivanas@cancaborrada.com.br,
ou envie uma missiva para: Rua Nossa Senhora do Cantinho Perdido, Beco C, Nova Caledônia, Ilhas Norfolk, Connecticut, contendo a seguinte frase:
“Eu sou contra a matança indiscriminada de alfaces”.
Caso você queira continuar recebendo, permaneça como está. (Apenas feche a boca e pare de olhar para a tela do computador como se um órgão sexual ela fosse. Obrigado!).
Se você quiser passar este amontoado de inépcias adiante, o problema é seu.
Mas nós agradeceríamos do fundo de nossas sinapses.
O KHzine não se responsabiliza por absolutamente nada.
Como dizia o grande mestre e cabeção Rui Barbosa (em parceria com Wilson Simonal):
“Nem vem que não tem”.
Sem mais delongas:
Lehgau-Z Qarvalho – O Nacional Kid.
Ottomano Vibe – O Ultramen.
O Resto – Meros Power Rangers.
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