domingo, agosto 02, 2009

KHzine

Calembures ignóbeis, falsidade ideológica e comportamentos execráveis.

Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Connecticut. Dezembro de 2008

Especialzinho de NATAL
Para ser lido, relido (se o caso for!) e rido.
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Periodicidade? PE-RI-O-DI-CI-DA-DE?!


Du Andy e a lenda de natal
Por Lehgau-Z Qarvalho

Du Andy era, por profissão, ajudante do Bom Velhinho e seguia feliz a sua vida de peripécias dedicadas ao bem fazer. Até que um dia, consultando no Google sobre “lendas de natal”, leu que, nos países católicos da Europa Central – por exemplo, sul da Alemanha, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, Suíça, Áustria, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia e Croácia – "São Nicolau", em outros tempos, era acompanhado por ajudantes que usavam máscaras e roupas pretas (ou pintavam a cara de preto), peles de bode ou outros adereços supostamente "diabólicos", e se encarregavam de assustar e/ou ameaçar as crianças que teriam sido mal-comportadas durante o ano, deixando para elas, ao invés de presentes, pedaços de carvão. Excitado, Du não conseguiu mais dormir direito desde então.

Muito próximo da tal noite em questão, Du Andy, cansado de ser queridinho, gordinho, fofinho, orelhudinho, narigudinho e todos os tipos de “inhos”, resolveu, de uma vez por todas, ser “ÃO” e, como primeiro passo, achou por bem (ou melhor, por MAU, muito MAU!!!) trocar de nome. Queria se chamar Nomo, Gui Nomo. E já que estava em horário de expediente, passou no departamento pessoal e disse que não estava se sentindo bem, que precisava consultar um médico, só para poder sair, e foi até o cartório mais próximo.

Como seu pedido fora recusado de imediato e, ainda, fora vítima de um péssimo atendimento (todos só pensavam na noite de natal e no feriado do dia seguinte), Du, sentindo-se deveras infeliz, tentou cortar os pulsos com bolacha Maria. Não dando certo, foi para o shopping endividar-se comprando eletrodomésticos em doze vezes “sem juros”, e entupir seu corpinho (CORPÃO, CORPÃO!!!) de sorvete de baunilha e chocolate com marshmallow.

Quando voltou para a fábrica no dia seguinte (a BOM VELHINHO'S – Presentes e Ho, Ho, Hous LTDA – com status de microempresa apenas aparente, para pagar menos impostos), levou um gancho do Papai (e patrão) Noel e, com não tinha atestado médico para apresentar justificando a sua ausência no dia anterior, além de descontado o dia não trabalhado, ainda teve de trabalhar na véspera, na noite de natal e no dia seguinte, como sorridente puxador de renas. "E nada de bebidas alcoólicas antes, durante ou depois do trajeto!", proibiu Papai Noel.

E ah, já ia esquecendo: viveu (mais ou menos) feliz para o resto de seus dias.







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Um Feliz Natal!!!


E grandiloqüente 2009, pois!!! 8)*

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